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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Capítulo 131: Simplesmente Te Amo (DUG: 4ª Season - parte VIII)

Era domingo de tarde, o sol queimava a pele. Meus pais, o Cadu e eu fomos para o parque. Lá costumava encher de pessoas, famílias, casais, crianças e cachorros: um momento quase semanal de laser. Fizemos um piquenique, meu pai estava sério, era por conta do Cadu de certo, mas isso não durou muito... Era uma tarde muito gostosa, e meus pais ficaram recordando momentos de adolescência deles. Meu pai inclinado como fosse deitar, mas apoiado pelos seus braços para traz feito colunas sustentando seu corpo, e minha mãe ao seu lado, sentada meio que de ladinho, mas abraçando ele, e fazendo carinho. Ele todo esporte fino, próprio para o verão e ela toda glamorosa com seu chapelão com fita florida. Eles olhavam para o céu e para o lago a nossa frente. Estavam tão felizes e tão apaixonados, tão entretidos no momento deles, que pareciam esquecer de nossa presença. Lembro-me que minha mãe pegou um cachinho de uva e deu na boca de meu pai que comeu e sorriu, alias, ambos caíram na risada, quando imediatamente ela comeu uma uva e o beijou.

A nossa frente deitado de lado, sobre seu braço direito, estava Cadu, todo observador. Então ele meio rindo se levantou e caminhou com a cabeça baixa até uma parte do lago. Eu notei que conforme ele caminhava seu sorriso ia apagando. Ele se sentou num banco de madeira que se escondia atrás de umas folhagens. De onde meus pais e eu estava não dava para vê-lo sentado admirando o lago.

Cheguei de mansinho perto dele, ele quase não viu. Seus olhos estavam com lagrimas.

– O que foi amor, porque está triste?

– Não amor, não estou triste. Estou feliz por ter você na minha vida – disse isso virando o rosto para o lado e me olhando, e depois beijando meu ombro varias vezes sem tirar a boca por um tempo, depois voltou a olhar pra frente e rapidamente a abaixar cabeça, para olhar uma florzinha que ele girava em suas mãos.

Eu olhei aquilo e depois olhando para ele disse:

– porque acho que você está escondendo algo de mim?

– Ah! Mor não vamos brigar por bobeira não vai... Brigar por causa de uma impressão boba, para vem aqui me dá um abraço.

Então ele lançou os braços por traz de mim para me abraçar, mas eu o interrompi dizendo:

– Mor, você tá doido, aqui não.

– Mas ninguém esta vendo, nego.

– Ninguém, mas meu pai já está desconfiado, eu acho, já pensou se ele chega de surpresa?

– Esta bem – E se arrumando em seu lugar meio apertando a boca, como se não concordasse, mas aceitasse continuou – Pelo menos vamos passar esta tarde sem brigar e bem né?

Então dei-lhe um beijo rápido em sua boca, para ele perceber que eu não tinha vergonha dele; que só tentava ser cauteloso e disse-lhe:

– Sim, vamos curtir essa tarde especial sim.

Então ele me sorriu com aquele sorriso que jamais esquecerei. Algo estava diferente nele, mas o sorriso, como sempre me iluminava. E ele me perguntou:

– Nego, você viu seus pais?

– Ví, parecem dois adolescentes né?

– Sim, achei tão lindo. Acho que chegara velhice já é um dom. Chegar nela junto de quem se ama e continuar com o mesmo espírito de antes... é divino.

– Nós vamos não é Cadu? Vamos chegar aos 80, 90 100 ou sei lá quantos anos sempre cuidando um do outro e  se amando muito, certo?

Ele então me olhou profundamente nos olhos, fez uma pausa e respondeu.

– Pra sempre estarei com você. Jamais ficarei longe ou deixarei de te amar. O meu amor pro você vai além desta vida. Por isso que te amo, porque não preciso ter motivos para te amar. Simplesmente amo e sou feliz por cada minuto com você – e dizendo isso lagrimas dos olhos dele desceram.

Eu todo emocionado, me empolguei e dei um abraço nele bem rápido, e forte, depois soltei olhando para os lados e lhe disse:

– Também te amo meu gato. Sem porquês e sem limite!


Beijamo-nos e ficamos ali mais alguns minutos conversando sobre as coisas da vida e do amor. Como poucos casais gays ainda fazem hoje.

Continua...

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Avril Lavigne - I Love You

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Capitulo 130: A Primeira Surpresa (DUG: 4ª Season – Parte VII)

A primeira noite com todos em casa, meu pai voltara do hospital; estava bem, mas em silêncio. Pela primeira vez a casa estava com um ar de humildade, acho que a experiência de uma situação traumática mexe com as pessoas. Acabamos por ficar mais simples, ou mudamos ou nunca mudamos... Como milho de pipoca ao fogo: Ou passa pela prova e se transforma em algo a mais, ou se fecha em si e nunca deixa de ser milho, o conhecido “piruá”. A vida é assim, um dia ou outro, passamos pelo fogo... E esta prova só tem sentido mediante a doação e ao amor, como já dizia Martin Luther King: “Cada dia é o dia do julgamento, e nós, com nossos atos e nossas palavras, com nosso silêncio e nossa voz, vamos escrevendo continuamente o livro da vida. A luz veio ao mundo e cada um de nós deve decidir se quer caminhar na luz do altruísmo construtivo ou nas trevas do egoísmo. Portanto, a mais urgente pergunta a ser feita nesta vida é: O que fiz hoje pelos outros? (...)”.

Estou, como sempre, deitado no escuro do meu quarto esperando o sono chegar. A luz da lua entra pela porta da sacada e me ilumina na cama. Eis que ouço um barulho no vidro. Nem me movo; não me importei. Outro barulho e depois mais outro. Parecia que pedras estavam sendo jogadas sobre o vidro da parta da sacada. Olho para a porta e me levanto. Caminho lentamente até a origem dos sons. Estou apenas de camiseta cinza e cueca branca. Ao me aproximar abro a porta e olho ao redor, não há nada. Então prossigo mais adiante e me debruço no parapeito para olhar abaixo. Lá estava ele, todo bobo sorrindo, Cadu. E com as mãos cheias de pedrinhas, levantando o olhar e suas sobrancelhas, com um sorriso de gato malandro me disse:

– Jogue as tranças Rapunzel! srrssr
– Cadu, você é louco, sabe que horas são? – falei baixinho com ele para não acordar ninguém.
– Sim, hora de amar o meu amor.
– Que coisa mais redundante, srsrsr. O que deu em você para vir aqui e jogar pedras no meu vidro? Porque não veio mais cedo, ou porque não apertou a campainha? Aconteceu algo?
– Calma Bebe... Vim realizar seu sonho: dar-te uma noite de amor, como nos cinemas. Não desejou isso no réveillon?
– Não acredito que guardou isso, srsrs. – cai na risada, mas tampei a boca para ninguém ouvir ou acordar, então continuei a conversar... – Tudo bem meu príncipe, e em que filme nos estamos? Porque Sou macho de mais para ser Rapunzel, e quero algo sério, nada de ficarmos “enrolados”.
– Feche os olhos e você descobrirá.
– lá vem você com suas idéias, rs... – Eu meio que hesitei de começo, mas ao olhar para ele tão confiante, me mirando firme, apesar de estar com um sorriso safado no rosto, percebi que ele falava serio; e curioso como sou fechei meus olhos para descobrir do que o meu amor seria capaz. – Ok, estão fechados! E agora?...

Passou um tempo em silencio, eu não ouvia nada. Então disse baixinho:
– Cadu cadê você? Já posso abrir? – e ele não me respondeu – Você está ai? Eu vou abrir os olhos se não responder... Mor cadê... – então abri os olhos falando estas palavras, e antes que eu terminasse a fala me deparei com ele na minha frente pendurado na sacada. Ele estava ali a um tempo já, só me admirando, acredita?
– Estou aqui amor... Contemplando a face esculpida pelas mãos de Deus! – Então uma de suas mãos encosta-se a meu rosto, enquanto a outra o segura na sacada, e citando versos de Shakespeare continuou – “Se minha mão profana o relicário em remissão aceito a penitência: meu lábio, peregrino solitário, demonstrará, com sobra, reverência”. – E então ele se ergueu de modo a se aproximar mais de mim e me beijou docemente.
Eu como devorador de livros que sou, logo percebi que se tratava de Romeu e Julieta, então entrei na ideia de meu amor e continuei dizendo como Julieta:
– “Ofendeis vossa mão, bom peregrino, que se mostrou devota e reverente. Nas mãos dos santos pega o paladino. Esse é o beijo mais santo e conveniente”.
– “Os santos e os devotos não têm boca”?
– “Sim, peregrino, só para orações”.
– “Deixai, então, ó santo! que esta boca mostre o caminho certo aos corações”.
– “Sem se mexer, o santo exalça o voto”.
– “Então fica quietinho: eis o devoto. Em tua boca me limpo dos pecados” – E assim ele voltou a me beijar, só que desta vez mais profundamente.
– “Que passaram, assim, para meus lábios” – disse eu ao meu romeu.
– “Pecados meus? Oh! Quero-os retornados. Devolve-mos” – E voltou a me beijar com um leve sorriso nos lábios.
– “Beijais tal qual os sábios” – E dito isso dei lhe um sorriso aberto e envergonhado.
Com as mãos fechados e com o dedo em forma de letra “X”, representado pelas Linguagem dos Surdos, ele acariciou-me a face com seu dedo, e disse-me:
– Você é lindo sabia?
– E você é um louco, vamos suba antes que caia. O que você pensa que é Peter Park, ou coisa assim?

E subindo pra dentro da sacada ele limpou a poeira de seu corpo, e me vendo entrar pra dentro do quarto me respondeu:
– Não, eu sou o seu Romeu... como já percebeu.
Eu ainda de costas para ele parei de adentrar meu recinto de descanso e sorri, pois achei tão fofo, então depois de um rápido momento me voltei a ele e disse:
– Então vem meu Romeu, e dê-me todo o seu amor. Só por favor, não morra no final tá, rsrsrsr
Mas ele não gostou da minha brincadeira e ficou serio.
– O que foi amor, não gostou? Foi uma brincadeira, porque ficou assim? Até parece que eu disse alguma verdade. Vamos para de bobeira, vem aqui pro seu mozão. Vem que eu entra nessa história.
Então ele sorriu e me abraçou forte, e me beijou de língua, como se o mundo fosse acabar ali.
– Se tivesse um frei aqui eu seria capaz de me casar com você agora, rs
– Mas não tem então teremos que esperar mais um pouquinho. rsrs – Disse eu a ele sorrindo.

Então ele me levantou e me pegou fazendo com que eu montasse nele. E assim colados, eu suspenso e grudado em seu corpo, de lábios unidos... ele caminhou ate a cama onde em deitou e delicadamente me tirou o resto de roupa. Retirou a sua camiseta e depois as outras peças enquanto eu o admirava e acariciava seu peito nu com a ponto dos dedos do meu pé.
Já todo nu, ele pegou meus pés retirando de seu peito e o beijou gentilmente. E com seus lábios apaixonados caminhos pelo meu corpo todo até encontrar-se com meus lábios e assim fazermos amor.

Pelo início da manhã eu acordei e o vi dormindo, era um anjo deitado em minha cama. Ao acordar ele olhou pra mim e sorriu dizendo:
– Ah mor, estais ai a me fitar? Assim eu me apaixono,srsr.
– Então quer dizer que não está apaixonado por mim? Então me usou? – sorrindo brinquei com ele.
– Deixa de coisa mor, to brincando com você, não sabe que sou louco por ti, que te amo de mais? – E falando isso me beijou. – Gostou da noite de ontem? Valeu como desejo realizado?
– Sim meu Romeu dos olhos de luz.rs
– Bem então devo partir antes que seus pais percebam que dormimos juntos.

Eu muito experto recitei o texto de Romeu e Julieta para ele:
– “Já vais partir? O dia ainda está longe. Não foi a cotovia, mas apenas o rouxinol que o fundo amedrontado do ouvido te feriu. Todas as noites ele canta nos galhos da romeira. É o rouxinol, amor; crê no que eu digo”.
Ele riu, e entrando na história respondeu:
– “É a cotovia, o arauto da manhã; não foi o rouxinol. Olha, querido, para aquelas estrias invejosas que cortam pelas nuvens do nascente. As candeias da noite se apagaram; sobre a ponta dos pés o alegre dia se põe, no pico das montanhas úmidas. Ou parto, e vivo, ou morrerei, ficando”.
– “Não é do dia aquela claridade, podes acreditar-me. É algum meteoro que o sol exala, para que te sirva de tocheiro esta noite e te ilumine no caminho de Mântua. Assim, espera. Não precisas partir assim tão cedo”.
– “Que importa que me prendam, que me matem? Serei feliz, assim, se assim o quiseres. Direi que aquele ponto acinzentado não é o olho do dia, mas o pálido reflexo do diadema da alta Cíntia, e também que não foi a cotovia, cujas notas a abóbada celeste tão longe ferem sobre nossas frontes. Ficar é para mim grande ventura; partir é dor. Vem logo, morte dura! Meu ‘Samu Julieto’ quer assim. Não, não é dia” srsrsr. – E caímos na risada juntos. E ele deitando de volta na cama me beijou e fizemos novamente amor. (...)



Foi assim que aconteceu. Foi assim que meu amor se declarou em sua primeira surpresa. Eu que não esperava nada, em teus braços me desfaleço de amor e prazer. Porque toda forma de amor, quando verdadeira, vale a pena!


Continua...

2 Musica tema deste Post: 
Romeu & Juliet (por André Rieu) - Love Theme original

I'm Kissing you (por Des'ree) - Love Theme from Romeu and Juliet



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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Capitulo 129: Em teu silêncio (DUG: 4ª Season – Parte VI)


A noite parecia longa, eu estava sentado no banco do hospital. Meus cotovelos apoiados em meus joelhos enquanto minhas mãos, cruzadas sobre minha nuca, me seguravam do mundo que girava ao meu redor. Eu não tinha um bom relacionamento com meu pai, mas também não estava pronto para perdê-lo... E ainda mais em meio ao Réveillon? Eu já havia perdido tanta gente que eu amava, mas aquilo foi a maior das surpresas.

Pessoas passam por mim o tempo todo, minha mãe estava com as demais pessoas que vieram nos acompanhar neste momento de desespero, em uma sala que o hospital reservara para pessoas que podem pagar por um leito e por um atendimento mais digno como nós podíamos. Mas o engraçado é que o mundo não percebe que a morte não faz distinção e pobre e nem rico, nem mesmo as doenças fazem. Todos recebem o mesmo tratamento, a diferença é a sorte que alguns têm e outros não de morrer de forma mais pacífica, ou não. Mas isso também não depende de status e nem de dinheiro, é uma roleta russa que não sabe em que horas deve parar, e quando para não sabemos se ali está a bala ou não.

Cadu e nossos amigos estavam lá fora conversando. Eu havia pedido a eles um momento sozinho. Era uma noite fria. E enfim se aproxima o médico, que passando por mim vai até minha mãe que está em pé envolvida pelos braços de uma tia minha. Eu só pensei no pior. (...)

Graças a Deus nada havia acontecido de grave, foi um susto, ele passava bem agora, só estava em repouso. Mas mesmo assim, eu grato ao Senhor, tampei meu rosto e chorei.(...)

Eis que uma mão pousou sobre meus ombros. Eram quentes; seu calor ultrapassava minha pele e chegava ao meu coração. Eu abri meus olhos e o olhei nos olhos, em silencio seus olhos me disseram: eu estou aqui. Há momentos em que palavras não são suficientes, mas um simples “eu estou aqui”, ou “eu entendo sua dor” bastam para de fazer ter alguma força para levantar do chão que alguém ou a vida lhe lançou. E mesmo que estas palavras não sejam ditas verbalmente, um simples olhar ou gesto podem transmiti-la. Eu recuperava meu ar, meu chão e meu espaço com boas notícias sobre meu pai, no melhor lugar que eu poderia estar, nos braços do meu amor que me envolveu sem êxito quando minhas lagrimas teimaram a se lançar no precipício de meu rosto. (...)

Todos nós fomos ver meu pai que repousava na cama do hospital, ou pelo menos os mais próximos. Quando eu entrei ele estava segurando as mãos de minha mãe com um leve sorriso para ela. Mas quando ele me viu e logo atrás de mim Cadu, seu sorriso se calou, mas ele não esbouçou nenhuma outra ação se não a de nos observar. Eu cheguei perto dele e fui ver se ele estava bem. (...)

Após conversarmos e todos ali falarem com ele. O médico entrou e pediu que o deixássemos, pois precisava descansar. Pois ele já havia tido grandes emoções por um dia.

Saímos todos, mas ele segurou a mão de minha mãe e ela que saia sentiu ele a puxar e voltou para traz para ver o que ele queria. Ele a disse:

– Que bom que você está aqui comigo meu amor. Obrigado!
– Estamos juntos ha tantos anos, você acha que seria agora que eu te abandonaria?
– Não, claro que não. Só estou feliz de tê-la aqui.
– Querida, me responda uma coisa?
– Sim amor, diga...
– Quem é o Rapaz junto a nosso filho?
– É o amigo dele, vive lá em casa, como não sabe?
– Eu sei, me desculpe, não foi isso que eu quis realmente perguntar.
– Então o que seria?
– Não acha estranho que eles passem muito tempo juntos?

Minha mãe ficou sem graça, pois sabia da verdade sobre Cadu e eu, mas ela colocou sua pose de madame e respondeu como mãe protetora e esposa preocupada com seu marido:
– Não sei te responder isso meu amor.


Ele que olhava, pelas persianas da janela do quarto, para mim e para Cadu conversando do lado de fora do quarto; voltou seus olhos para minha mãe e disse com um sorriso amarelo tristonho:
– É, deve ser coisa minha. Bem acho que agora vou dormir um pouco, o remedinho já está começando a pesar meus olhos.
– Claro, descanse meu amor, eu estarei ali fora, qualquer cosia é só me chamar. – e minha mãe sorrindo se despediu com um beijo na testa e nos lábios de meu pai.


Jornalistas, fofoqueiros, e falsos amigos estavam do lado de fora do hospital só a espreita de noticias. Enquanto isso meu pai ficava no silêncio de seu quarto hospitalar, com os seus pensamentos e tormentos... E em seu silencio jazi o meu segredo.

Continua...

Musica tema deste Post: 
Imagine Dragons (por Boyce Avenue feat. Jannel Garcia) - Demons



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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Capitulo 128: Um Réveillon e uma Descoberta (DUG: 4ª Season – Parte V)


Estávamos ainda em festa quando o Réveillon chegou. Esta era a “festas das festas” em casa, minha mãe não dispensava ostentação, contratava os cozinheiros de maior nome para cozinhar para grandes convidados, convidados de nomes e até alguns que nem eu conhecia. 
Mas aquele ano havia algo diferente, meus pais estavam muito nervosos, mas apesar disto estavam sorridentes.  Não, eu nem imaginava o que era. Lembro-me de perguntar o que estava acontecendo com eles, junto a minha mãe, mas ela sorrindo disse, que era surpresa. Eles nunca foram de sentar e conversar comigo, às vezes vivíamos vidas paralelas, mesmo morando juntos; pelo menos era assim que eu me sentia. 
Meu pai vivia para seus negócios, mal tinha tempo para parar e me dizer como ele estava; nem ao menos me dava um bom dia olhando nos olhos. Minha mãe era “uma grande Madame”, vivia entretida com seus cafés e chás de caridade, as vezes ia ao clube com as amigas, fofocar de certo, isso quando não estava na igreja. Minha mãe só sabia falar de dinheiro, pessoas, festas e vestidos. É certo que depois que ela descobriu sobre o Cadu e eu, muita coisa mudou. Ela estava mais meiga comigo, mais apegada a sua fé, mais comunicativa, mais amiga... acho que a situação nos aproximou, queria ter podido contar antes a ela sobre a minha sexualidade. 
Sei que ela se comportaria igualmente, teria uma crise de revolta, mas pelo menos hoje a relação já estaria bem mais evoluída do que já está. Mas esta é uma fase, tenho que vivê-la bem e com responsabilidade. Tenho que dar tempo ao tempo. Ela já até começava a olhar e a sorrir para o Cadu. Às vezes eu os via trocando algumas palavras, conversando. Será que ela me mataria se soubesse que eu adoraria vê-la chama-lo de genro? Rsrsr. Acho que neste momento sim, quem sabe no próximo ano!

Cadu havia ido buscar nossos velhos amigos, enquanto eu ajudava os entregadores a colocarem as entregas em seus devidos lugares. O tempo parecia apertar, e apesar de eu estar muito feliz, algo ainda estava martirizando o meu peito. Então corri a dispensa que estava bem escura, iluminada apenas pela luz que entrava pelos outros cômodos da casa, encostei minhas costas e cabeça na pare ligada a porta aberta, fechei meus olhos e pedi a Deus que guardasse a mim e a minha família, e que guardasse o meu amor com o Cadu. Que aquele sentimento de morte e dor fosse embora de mim, e que pudéssemos comemorar o réveillon juntos, como família. Terminei minha oração e ouvi então minha mãe me gritar:

– Samuel, onde você está, venha me ajudar menino!

Então eu abri meus olhos, olhei para a porta da dispensa que estava aberta ao meu lado direito, e fui até minha mãe ajuda-la. (...)

Ao chegar à noite, a casa estava fervilhando de gente. Meus pais apreensivos recebem do mordomo uma informação e logo correm para a entrada. Não era pra menos, o Governador do Estado acabava de entrar. Algo me dizia que aquela festa reservaria muitas surpresas. (...)

Todos estavam se divertindo, mas eu continuava sozinho, Cadu estava demorando pra voltar. Onde ele estaria? (...)

Fiquei em pé no jardim, embaixo das arvores, onde as luzes não iluminavam tanto, observando a todos, sentado em um banco feito de um carvalho velho todo esculpido rusticamente. Ora e outra crianças passavam correndo, brincando de pegar umas as outras e sorrindo com espontaneidade. Eu sorria também, pois dava uma nostalgia de quando eu era criança e não tinha tantas preocupações. Do jardim eu podia avistar a festa toda, inclusive o portão de entrada que ficava na parte mais baixa do jardim. 
E no momento em que fiquei em pé, para ir buscar mais bebida, pois minha taça já estava quase vazia, eu ouvi um carro entrando pelo portão em som de muita festa. Eram os meninos; que saudade deles... Cadu dirigia o carro. Eles saíram do carro pulando e vieram correndo me abraçar. Eu dei um sorriso largo e desci as escadas da parte superior do jardim e desci feito um raio para a parte mais baixa, ao encontro deles. Que bom passar o ano junto de quem amamos. Era uma festa só. Eu cumprimentei um a um e pude descobrir como cada um estava. (...)

Então depois de tanta confraternização olhei para o lado e lá vinha meu amor com os braços para traz, fazendo cara de mistério e andando meio que balançando o corpinho. Fazendo charme, muito fofo. Percebi que ele escondia algo atrás de seu corpo, ou melhor, alguém... pois aos poucos ia surgindo a figura de uma criança atrás dele.

– Quem é? – perguntei a ele.

– Espero que nem você e nem sua mãe briguem comigo. Eu o vi sentadinho no semáforo chorando. Ele estava triste e com fome. Não tem família. E pensei em convida-lo para a festa. Tudo bem amor?

Era um menino simples, mal vestido, com marcas de lagrimas recém enxugadas nas bochechas. Pareceria ter no máximo sete anos. Mas em seus olhos um brilho: aposto que ele nunca havia estado em uma festa como aquela, ou numa casa tão grande como a minha. Dava pra ver um mundo de sonhos no brilho de seu olhar.

Eu que olhava para o menino todo assustado e serio, levantei meu olhar e encarei Cadu. Depois de uma breve pausa, dei-lhe um sorriso e voltei a olhar para a criança. Coloquei minhas mãos sobre meus joelhos e me inclinei para o pequeno garoto magrelinho e lhe disse:

– Seja bem vindo, espero que se divirta. Só coma de vagar se não vai passar mal, tudo bem?

O menino que estava com a face meio escondida por trás de Cadu e a outra metade exposta a mim, e que segurava firme nas calças de meu amor, como se estivesse com medo, aos poucos esboçou um sorriso tímido e foi saindo de traz do meu Bem.

– Amor, minha mãe tem na garagem um monte de roupa para doação de suas caridades, leve-o lá e veja uma mais apresentável a ele para que ninguém o critique na festa e de um banho rapidão nele, aposto que ele está precisando de um banho relaxante com este calor. Tem tolhas secas no banheiro.

– Claro bebe! – Respondendo isso, Cadu o levou para dentro da casa sem que ninguém notasse. (...)

Após um tempo fui atrás dos dois e mal comecei a subir as escadas, começaram a descer. O menino estava todo lindinho, penteado. Cadu levemente tocava os ombrinhos dele cuidando para que ele não caísse das escadas. E insistia para o menino segurar o corrimão.

– Treinando para ser pai Cadu?

– Não seria uma má ideia, o que você acha? Poderíamos adotar um para nós?

– Tudo há seu tempo. – dizendo isso me virei e comecei a descer as escadas.

Cadu me segurou pelo braços, me virando para ele, então desceu bem perto de mim e disse:
– Você se mudaria de país comigo? Sei que nós dois sempre quisemos viajar pra fora, então...

– Já te disse: aonde você for eu vou. Só precisamos planejar tudo para não morrermos de fome. – Então dei uma olhadinha ao pobre garotinho, pois tinha medo da resposta o constranger. Mas eu sabia que aquela conversa não era brincadeira, após o Réveillon, ele me chamaria pra ir embora do país com ele.
– Eu te disse hoje?

– Disse o que?

– você está lindo... te amo.

– Oh bebe, você é mais. – olhei para o menininho que fazia uma caretas e continuei dizendo – devemos tomar alguns cuidados, ele ainda é uma criança deve estar perdido nesta nossa conversa. E a casa está cheia, mas se não tivesse você sabe o que faria com você agora, nessa sua boca – então, olhei para o menininho, dei uma piscadinha e continuei descendo e Cadu sorriu mordendo a boca.

A festa continuava até que chegou a hora do grande jantar de Réveillon. Apesar de meses espalhadas por nosso imenso jardim, meu pai criou uma mesa enorme, bem comprida para as figuras ilustres se sentarem junto a ele. A mesa parecia uma Santa Ceia, meu pai e minha mãe sentados ao meio, políticos por toda mesa, grande empresário também; e ao lado direito de meu pai o Governador do Estado. Apesar de meu pai insistir eu não quis me sentar junto a eles à mesa. Reservei uma mesa logo à frente da mesa máster, onde eles estavam, para ficar junto de Cadu, do garotinho e meus amigos.

Em um brinde pouco antes da contagem regressiva, o governador fez um discurso bonito e fez um anuncio: Meu pai se candidataria a Senador e teria todo o apoio do Governador, que gostaria de vencer as próximas eleições juntos. Foi uma grande festa e surpresa para todos, que se olhavam com bocas abertas e sorrisos. Minha mãe se emocionando ao lado de meu pai que se levantava para fazer seu discurso em meio aos brindes, aplausos e gritos de festa. (...)

No fim do discurso ele solta a grande bomba para Cadu. Ele me poria na Presidência das empresas, e eu assumiria os negócios da família. Minha cara ficou pálida de imensa surpresa. Todos me olhavam aplaudindo, inclusive meu pai que me encarava todo feliz. Eu só pensei em buscar o olhar de Cadu na multidão que me ensurdecia. Ele estava serio, mas me aplaudiu. Eu percebi que aquela noticia arruinaria o sonho dele de ir embora do país comigo. O que fazer? Negar ou aceitar a proposta de meu pai? Porque meu pai não conversou comigo antes? (...)

Contagem regressiva, tudo era festa, Chegou o Ano Novo... Muitos sorrisos e abraços! Dia Universal da confraternização. Pirotecnia de excelência, meus pais não pouparam despesas, quiseram e conseguiram impressionar deixando a festa pra história.

Após os cumprimentos eu olhei para longe e vi Cadu com um papel nas mãos. Me aproximei lentamente por traz dele. Ele percebendo minha presença guardou no bolso do casaco o papel. E me pareceu que ele enxugou os olhos.

– O que você tem, o que é isso que você guardou no bolso?

– Nada amor, era só um papel bobo que me esqueci de tirar do bolso e estava vendo, tarefas e compromissos velhos – disfarçou-o.

– Que te fazem chorar? Deixe-me ver!

– Para amor, não é por isso eu estou triste. E você não confia em mim? – continuou disfarçando.

– Claro que confio, mas... Tá... diga... o que foi que houve, é a declaração de meu pai? Isso? Olha vem aqui, vamos conversar...

Então Puxei meu noivo num canto a parte da festa para conversarmos e nos entendermos, pois sabia que não poderia “Deixar o sol se por sobre nossos sentimentos”, isso era bíblico, e eu precisava dialogar para não deixar nada de ruim ser pedra de tropeço ou motivo de futura separação. (...)


– Posso te pedir uma coisa neste Réveillon? – perguntou Cadu a mim.

– Claro bebe, diga.

– Liste para mim seus desejos? Os que você desejou hoje na virada... Todos eles, eu gostaria de saber.

E assim o fiz. Sorrindo fui contando, alguns eram desejos mesmos e outros eram sonhos mais bobos, mas queria vê-lo feliz e tirar aquele convite de meu pai da cabeça dele, para deixar a noite dele mais feliz... e se ouvir meus desejos e sonhos o fazia contente, eu assim o fiz. Eu só não sabia o real motivo dele me pedir aquilo. Mas tarde de mais eu descobriria.

Neste tempo, meu pai recebe do mordomo uma carta, sorrindo ele abre e a lê. Aos poucos seu semblante vai ficando serio.

Do lugar aonde eu e Cadu estávamos eu podia vê-lo. Quando virei o rosto para o lado o vi nos encarando de longe, na outra extremidade da festa. Do canto onde ele estava, seu olhar passava por todas as pessoas e chegava até nós. Era um olhar comunicante, penetrante, quase sondava as minhas entranhas. Eu percebi que havia algo errado, mas o que? O que tiraria a felicidade de meu pai logo hoje?

Ele deu uns poucos passos até a lareira, acendeu o isqueiro e queimou a carta, que queimava bem de vagar. Eu deixei Cadu e bem de vagar fui ver o que havia acontecido, ele estava realmente abatido. Não consegui chegar perto dele, o tumulto me impediu. Ele caiu no chão tendo um possível infarto. gritos, empurrões, eu tentei passar por todos... Correria total. Peguei-o nos braços e as pressas levamo-lo para o hospital (...). Eu dizia:
– Pai, o que houve, pai fica comigo, paiiiiii!!!

Eu não sabia o que estava na carta, saberia tempos e tempos mais tarde, que o conteúdo infeliz da carta era este:

“Boa noite senhor! Sinto lhe dar esta noticia em pleno dia de festa. Mas tem uma pessoa que está entre vocês que tem mentido e te traído todo este tempo. Falo de seu filho Samuel. Ele não é o que você pensa que ele é. Ele diz que vai passear com os amigos, mas na verdade vai pra cama com um homem. Isso mesmo, ele é gay. Sinto lhe dar esta noticia, mas alguém precisa lhe contar que seu filho é um profano. Eu falo isso porque eu já decepcionei minha mãe por ser no passado assim, e a fiz sofrer muito com minhas atitudes; mas hoje minha missão e ajudar os pais vítimas de pessoas como ele. Seu filho é um homossexual, tenho provas, a foto junto à carta esclarece tudo. Veja é seu filho na cama com outro homem. Eu sei de sua dor e compartilho-a contigo. E logo te mandarei mais provas. At.: Amigo Oculto.


Continua no dia 26 de janeiro de 2015...

Musica tema deste Post: 
Backstreet Boys - Show'em (What You'r Made Of)


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4ª Temporada:
Capítulo 1 - "Onde tudo começa, se chama amor" (VEJA AQUI).
Capítulo 2 - "Ciúmes (Se eu não tiver você)" (VEJA AQUI).
Capítulo 3 - "O Último Natal - Parte I" (VEJA AQUI).
Capítulo 4 - "O Último Natal - Parte II" (VEJA AQUI).

1ª, 2ª e 3ª Temporada:
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Abraço a todos...


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